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Quando posso sair com o Filhote na Rua?


Assim como os bebês humanos, os filhotes de cães e gatos precisam de muita atenção e cuidados ao longo dos seus primeiros meses de vida; podendo, dessa forma, ficar longe de problemas de saúde nesta primeira e importante fase. Em função disso, muitos novos tutores ainda têm grandes dúvidas quanto ao período em que já seria permitido sair com o filhote na rua sem perigos maiores – já que desejam iniciar a socialização de seus pets o quanto antes, porém, sem que eles corram risco algum.

Para sair com o filhote na rua, no entanto, fundamental que o animal faça uma visita a um profissional veterinário quando tiver cerca de um mês de vida; pois, um exame clínico neste período é essencial para definir as doses de vermífugos que o animal deverá receber (de acordo com o seu peso) e marcar o início do seu processo de vacinação – que é de extrema importância para que o animal possa circular livremente por ambientes externos sem a preocupação de contrair alguma perigosa doença.

Nestes primeiros meses de vida, portanto – e até que o animal já tenha recebido todas as vacinas que lhe são necessárias nessa fase de vida – o mais indicado é que o pet fique dentro de casa e sem contato direto com outros animais mesmo que sejam vacinas, que saiam a rua pois estes podem entrar em contato com algum vírus, não se infectar porém infectar o filhote. Polêmicos, os carrinhos pet (espécie de carrinho de bebê para animais) podem ser indicados nessa fase específica – garantindo um passeio descontraído para o bichinho de estimação sem que haja a necessidade de correr perigos por contato direto porém para uma segurança completa não são indicados passeios.

No que se refere à higiene de pets caninos, a regra de ter administrado todas as vacinas mais importantes no animal antes de levá-lo à rua também vale – e o ideal é que, ao tomar seu primeiro banho, o pet filhote já tenha tomado as vacinas necessárias para protegê-lo de qualquer infecção ou problema.

Sendo o leite materno o principal e mais nutritivo ingrediente para alimentar o animalzinho nos seus meses de vida, ele deve começar a ser trocado por rações e outros alimentos sólidos a partir de aproximadamente um mês de idade e finalizar a troca aos dois meses de idade – suprindo as necessidades do animal. Dito isso confira, a seguir, quais são as principais vacinas para filhotes cães e gatos, e leve já o seu pet a um consultório veterinário para garantir que ele viva bem e saudável.

Vacinas para cães filhotes

Iniciadas a partir do segundo mês de vida do animal, as vacinas essenciais para os cães devem ser renovadas anualmente para que o pet se mantenha protegido contra as principais e mais perigosas doenças caninas: parvovirose, cinomose, raiva, giárdia, adenovirose, coronavirose, leptospirose, tosse dos canis, hepatite infecciosa e parainfluenza canina.

É justamente em função da necessidade destas vacinas que uma consulta com um profissional veterinário é tão importante ainda no primeiro mês de vida do pet – já que é nesta consulta que o médico poderá, por meio de uma análise clínica, indicar o período exato para a vacinação e as doses mais adequadas para a administração de vermífugos, por exemplo; que são tão necessários quanto as demais vacinas, mas não fazem parte do pacote de na para que o pet viva com saúde.

A vacina polivalente – também conhecida pela sigla de V10 – é a mais fundamental para os filhotes de cães, protegendo-os contra sete doenças específicas e de grande perigo, que podem até levar o animal à morte: pervovirose, coronavirose, parainfluenza, a denovirose, leptospirose, cinomose e leptospirose.


Administrada em três doses, a V10 deve ser aplicada no cão com 60, 81 e 102 dias de vida, respectivamente. No dia da administração da segunda dose da polivalente, já é indicado que seja dada ao animal a vacina contra a Tosse dos Canis – que também destaca duas doses e o mesmo período de intervalo da polivalente (de 21 dias).

Terminadas as três doses da V10 e da vacina que protege o animal contra a Tosse dos Canis, é hora de administrar os antígenos contra a Giárdia (que também destaca duas doses para que faça efeito) e a antirrábica, que protege o pet contra a raiva – doença que, embora seja praticamente erradicada no Brasil dos dias de hoje, ainda é uma das mais perigosas e fatais conhecidas no mundo canino.

Vacinas para gatos filhotes

Assim como no caso dos cães, os filhotes de gato também devem passar por uma consulta com um veterinário profissional durante o seu primeiro mês de vida – iniciando a administração das vacinas mais importantes para a sua saúde a partir do seu 60º dia de existência. Protegendo estes pets contra as principais enfermidades felinas, a vacina polivalente dos bichanos também é conhecida como V4, e conta com os antígenos para as seguintes doenças: panleucopenia, rinotraqueíte, calicivirose e clamidiose.

Seguindo o modelo da vacina polivalente para cães, a V4 também é administrada em três doses separadas – que devem ser aplicadas no pet aos 60, 90 e 120 dias de vida, respectivamente. A vacina antirrábica também é fundamental para a saúde dos bichanos, e deve ser dada aos animais junto com a última dose da vacina polivalente – sendo renovada de forma anual para que o pet possa se manter protegido.


Feito isso, tanto cães como gatos já podem ficar livres para andarem pelas ruas sem o perigo de contrair essas enfermidades tão perigosas – podendo interagir com outros animais e com pessoas para acelerar o seu processo de socialização sem que corram o risco de contaminação por qualquer uma das doenças consideradas entre as mais fatais e devastadoras para cães e  gatos.

Por Eduardo Toshio

Fonte: CachorroGato @ https://www.cachorrogato.com.br/cachorros/sair-com-filhote-rua/

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