Origem: Rússia
Utilização: corrida e caça à lebres
Porte: grande
Pelagem: pelo curto na cabeça, e nas patas. Longo, macio e levemente ondulado nas costas
Cores: não são aceitas as cores azul e marrom (chocolate) e nenhuma derivação dessas cores. As cores podem ser manchadas ou sólidas. As franjas costumam ser mais claras que a cor de fundo.
Temperamento: independente, discreto, inteligente, sensível
Discritivo
Muito elegante, o Borzói é um cão discreto que ama seu dono, mas não é de fazer muita festa e nem latir à toa. Suas longas pernas (machos têm no mínimo 70 cm de altura) e seu perfil esbelto e esguio, fazem do cachorro um grande corredor. Por esses motivos, o Borzói era utilizado para perseguição de matilhas. Seu nome completo é Russkaya Psovaya Borzaya, algo como cão russo veloz de pelo longo.
Por ser muito independente, e também por sua estatura, o Borzói não é muito recomendável para famílias com crianças. Ele pode conviver bem com outros cães e animais, desde que criados juntos desde pequenos.
Ativo e fã de corridas, o Borzói pede atenção na hora de passear. Recomenda-se o uso de coleira, além de muita atividade física, de preferência, em um amplo quintal.
Histórico
Na Rússia, o Bórzoi já é conhecido desde a Idade Média. Entre seus admiradores estão czares e poetas, como Ivan, o Terrível e Pedro, o Grande, além de Pushkin, Nicolas II e Turgenev.
Antes da revolução de 1917, o cão não podia ser comprado. Apenas o czar tinha direito de dar o cachorro de presente. O Grã Duque Nicolas Nicolaievich foi o maior criador da raça. Ele tinha uma quantidade inumerável de cães em sua propriedade
Durante a revolução russa, os revolucionários eliminaram milhares de Borzóis, considerado por eles símbolo da fartura e tirania.
Uma história conta que três Borzóis seguiram Anna Iaroslavna, filha do Grã Duque de Kiev, que foi levada a França para se casar com Henrique I. Estes seriam os primeiros exemplares a chegar à Europa.
Cuidados e Dicas
Um dos problemas mais comum à raça é a torção gástrica que comprime a circulação do estômago. Se não for operado rapidamente, o cão poderá morrer.
O pelo longo exige cuidados, como escovadas frequentes para evitar a formação de nós.
Curiosidades
O período do Art Deco (movimento popular internacional de design, décadas de 20 e 30) ajudou a popularizar o Borzói. Elegante, o cão foi tema comum entre artistas, tanto na pintura, escultura, peças de bronze e porcelana. A editora de Nova Yaork, Alfred A. Knopf, Inc. tem como símbolo, um Borzói.
O capitão do Titanic, E.J. Smith tinha uma foto dele e de seu Borzói Ben, pendurada na cabine.
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