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Guardiões da Rede


O Observatório de Justiça e Defesa Animal de Madrid, na Espanha, colocou em marcha uma campanha “Guardiões da Rede”, que pretende preparar uma rede de pessoas que, anonimamente e de seus lares, vigiem e denunciem a promoção dos maus-tratos aos animais pela internet. As informações são do Europa Press. 

Nesse sentido, alerta que a Rede está sendo utilizada por criminosos que maltratam animais e que, “depois de abusar sexualmente, mutilar ou torturar estes seres”, publicam os vídeos ou as fotografias de suas ações nas redes sociais ou em páginas web “vangloriando-se delas”. Além disso, destaca que, de acordo com os especialistas, estas pessoas “somente buscam tornarem-se públicas perseguindo um reconhecimento doentio”. “Muitos buscam que lhes deixem comentários insultantes em suas publicações ou gerar polêmicas para seu próprio prazer”, acrescenta. 

 Para combater essa situação, a organização criou uma plataforma para encaminhar as denúncias que os cidadãos enviarem e transmiti-las às autoridades competentes. Assim, converte-se num intermediário entre os internautas e as autoridades, que gestiona e encaminha denúncias sobre esse tipo de delitos.

 Através de um endereço eletrônico (‘guardiandelared@justiciaydefensaanimal.es’), os cidadãos que encontrarem conteúdos de maus-tratos a animais difundidos através da internet podem levá-los ao conhecimento da equipe do Observatório de Justiça e Defesa Animal e aportar a informação que disponham para que os especialistas avaliem cada caso concreto e determinem que ações devem tomar. 

 Nesta linha, a entidade insiste que, ao se encontrar diante de um caso de maus-tratos a animais na internet, o primeiro passo é entrar em contato com ela. Em nenhum caso, prossegue, deve-se difundir em foros, redes sociais (Facebook, Twitter, etc), chats ou grupos de internautas o endereço web em que encontrou o caso de maus-tratos.

 “Ao fazê-lo, o que acaba acontecendo é que, sem querer, se atraia mais pessoas a essa web, que é precisamente o que busca e deseja o agressor. E, ao final, o criminoso ainda acaba conseguindo escapar das autoridades, pois ao se ver encurralado, o indivíduo apaga a publicação e, quando forem investigá-lo, não ficará qualquer rastro dos conteúdos, dificultando a investigação das autoridades” conclui.

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