O valor ainda não foi fechado, porque ainda será iniciado o levantamento de preços da cirurgia de castração nas clínicas veterinárias, segundo informou o diretor do Departamento de Parques e Jardins (DPJ), Edson Roberto Navarrete, que participou de reunião com o secretário da pasta, Fernando Brandão, na sexta-feira. Esta reunião faz parte do plano de ação para solucionar o problema dos felinos que são deixados no local. Além da Prefeitura, o plano envolve apoio das Organizações Não Governamentais (ONGs) em prol dos animais e do Conselho Municipal de Proteção e Defesa Animal.
‘Ainda não sabemos o valor das cirurgias, mas o secretário de Saúde se comprometeu a custear todo o procedimento das castrações’ , afirmou Navarrete. Também participou da reunião o vereador Paulo Oya (PSC), que representou a Sociedade Protetora da Diversidade das Espécies (Proesp). A Secretaria de Saúde também irá disponibilizar vacinas antirrábica. Paralelamente a esse levantamento, o DPJ está organizando um recinto dentro da lagoa para centralizar as ações. Neste lugar os gatos serão fotografados, identificados, cadastrados e vacinados. Os que ainda não são castrados serão encaminhados para a cirurgia.
Os responsáveis por esses procedimentos serão voluntários e tratadores, que fazem parte das ONGs e que serão credenciados, de acordo com o presidente do Conselho Municipal de Proteção e Defesa Animal, Flavio Lamas. ‘Ao todo serão dez voluntários credenciados que também irão cuidar e alimentar os gatos. Pedimos que pessoas comuns não alimentem os felinos, porque quem fará isso serão os tratadores. Quem quiser colaborar, pode doar ração e entregar no prédio administrativo do parque’ , informou Lamas.
No mesmo dia, Navarrete e Oya também estiveram reunidos com o secretário de Cooperação nos Assuntos de Segurança Pública, Sinval Dorigon. Haverá reforço no patrulhamento dentro do parque para inibir a ação de pessoas que abandonam os animais. ‘Além do trabalho de fiscalizar, os guardas também irão orientar as pessoas em relação ao abandono de animal, que é crime, previsto na Lei de Crimes Ambientais nº 9605′ , disse Navarrete. O diretor do DPJ informou ainda que serão confeccionadas placas informativas que serão colocadas em diversos pontos do parque, especialmente nas entradas, alertando a população sobre as penas passíveis a quem abandonar animais e número de telefones para denunciar o crime.
Navarrete informou ainda que as atuais casinhas dos gatos serão substituídas por um modelo que não acumula água de chuva e colocadas em pontos estratégicos para os felinos. Os recipientes de comida também serão trocados para evitar acúmulo de água como prevenção da dengue.
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