Novas inscrições para interessados serão abertas em setembro próximo. O treinamento acontece em três etapas, ao custo de R$ 28 mil por animal. A primeira fase conta com a ajuda de famílias voluntárias, que educam e socializam o filhote por oito meses. Em seguida, os futuros guias ficam seis meses em um canil. É ali que aprendem a guiar os deficientes. Por último, cão e deficiente visual passam por um período de adaptação mútua, que dura um mês.
ESPERA
No Brasil, segundo o Íris (Instituto de Responsabilidade Social e Inclusão), existem pouco mais de 70 cães-guia. Já a fila de espera na instituição, que traz os animais dos Estados Unidos, é de 3.000.
A psicóloga Maria Rita Souza, 29, é uma das três pessoas que vão buscar seu cão-guia nesta semana. Estava na fila desde 2008. "É como esperar um filho. Não sei se é macho ou fêmea, mas vou gostar."
Hoje, Maria Rita caminha por São Paulo com a ajuda de uma bengala, basicamente fazendo o trajeto entre casa e trabalho. Mas ela conta que muitas vezes desanima de fazer cursos ou passear. O motivo: faltam boas calçadas.
1 Comentários
ótima notícia amiga,nesse país em que vivemos de horrores, corrupção e desigualdades, às vezes vemos algo de bom, vlw
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